segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Surpresa

Que surpresa, meu corpo sem controle,
Consciência a vagar, lapsos de ousadia aclamados pelo rubor torpe de lutas contra o definido.
Ao redor, as misturas, o presente do tempo,
E o seu adeus fui eu quem falei.
Meus amigos, sou completo, muito bem, até!
Até o dia de nosso prêmio! Como bons ratos que somos, obteremos o melhor.
Faces que se viram, são novos dias que se mostram, a janela, mesmo invisível, esta ali, acredite.
Entre os barulhos das engrenagens de uma cegueira sem forma, oscila, suave, lá no horizonte, o canto interior de quem está sofrendo, só quem o está pode ouvir, o grito abafado de nossos corações que inicialmente demonstram força.
Fala em intervalo, o rádio do meu dia, e convicto, divide suas penas, nunca me deixando esquecer, que o novo precisa da morte do velho.
O amor é um mínimo embalador de corpos, e de manha, é que se verá, lá no fundo, quem estava mentindo.


Autor : Thiago Herek

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