segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Os deuses que somos!

Não gasto nem um pouco de mim, sou descartável, não diminuo como que usado, simplesmente deixo de existir, vou enfraquecendo a medida que sinto, e se tudo é o que sinto, sentir é com os sentidos”? Ou com os sonhos? Viver é verdade? Ou construímos mentiras? Quero trocar de deus amanha, pois é amanha que estarei esclarecido. Hoje sou sombra falsa, que remete dor maior, pedaço e meio, fresta de porta, é vida ou morte, ferida ou corte, castigo ou sorte, não é para entender, é para seguir, assim fizeram os deuses, respostas prontas para as variações humanas, tudo já existe, o plano do tempo está congelado, determinado em inicio e fim, sua fuga, seu medo, são os jogos da nossa emoção, então quando lágrimas brotam , nascem, e a dor parece que não vai acabar, quando as facas da memória, te trouxerem o passado que ainda deseja, é o final de um jogo falho, fenda velha com olhos fechados, já não sangra, já não sangra.

Autor: Thiago Herek

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