Às vezes noites, são mais longas que vidas.
E quando o mal já virou trivial,
Quando o chão não é mais o mesmo,
Movimentam-se os planos terrestres.
O que fadiga, é ter que esconder com verniz,
Rachado velho de pintura cansada.
Ainda ter que convencer, impressionar!
Conquistas não são propagandas de uso pessoal.
Antes de tudo, ser pleno, enquanto natural.
Preencher as lacunas com os estímulos,
Buscando, buscando, uma razão final.
E eterno, pensamento se cria, obra de muitos tijolos.
Autor : Thiago Herek

domingo, 27 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Dado - Atrás Da Luz
Dado, Músico de Petrópolis-RJ.
Participam do disco os baixistas Ronaldo Kronemberger e Joe Varella, os guitarristas Marcos Vianna e Carlos Lisboa, o baterista Ricardo Drake, além do próprio Dado nos vocais e piano. Gravado no estúdio MV 8 em Itaipava.
Dado - Luar Menino
Dado, Músico de Petrópolis-RJ.
Participam do disco os baixistas Ronaldo Kronemberger e Joe Varella, os guitarristas Marcos Vianna e Carlos Lisboa, o baterista Ricardo Drake, além do próprio Dado nos vocais e piano. Gravado no estúdio MV 8 em Itaipava.
sábado, 12 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Amigo
Quem tem amigos tem tesouros,
Não reluzentes
Não capitais,
Cama de palha,
Pesca de barranco.
Quem tem amigos tem motivos,
Não deslizantes,
Nunca fatais,
Chuva na varanda,
Limpador de barro na soleira.
Quem tem amigos tem valores,
Não degradantes,
Quase vitais.
Flor seca prensada em livro,
Coração talhado em tronco velho.
Quem tem amigos
Tem as chaves dos portões,
De todos os corações do mundo.
Autor: Thiago Herek
Não reluzentes
Não capitais,
Cama de palha,
Pesca de barranco.
Quem tem amigos tem motivos,
Não deslizantes,
Nunca fatais,
Chuva na varanda,
Limpador de barro na soleira.
Quem tem amigos tem valores,
Não degradantes,
Quase vitais.
Flor seca prensada em livro,
Coração talhado em tronco velho.
Quem tem amigos
Tem as chaves dos portões,
De todos os corações do mundo.
Autor: Thiago Herek
quarta-feira, 2 de março de 2011
Exílio
Eu só...
Querendo o que não se atreve,
Sigo variáveis, sendo meu próprio inimigo.
Atento contra o destino,
Na tentativa de chegar quem sabe, a uma linha limite.
Definindo o que não se define,
Sem padrões são meus passos tortos,
Utilidade renovada a cada passo,
O cair útil do reerguer,
Sair da tina afogado, soluços e tosses,
São mais que cabelos molhados.
Sentir, depois de tudo, que ainda quero,
No sentido de querer ser feliz por uns minutos,
Alguns dos muitos minutos deslizantes do mundo.
Basta ser Meu? Ateu? Plebeu?
Ou basta Calar? Fugir? Chorar?
Autor: Thiago Herek
Querendo o que não se atreve,
Sigo variáveis, sendo meu próprio inimigo.
Atento contra o destino,
Na tentativa de chegar quem sabe, a uma linha limite.
Definindo o que não se define,
Sem padrões são meus passos tortos,
Utilidade renovada a cada passo,
O cair útil do reerguer,
Sair da tina afogado, soluços e tosses,
São mais que cabelos molhados.
Sentir, depois de tudo, que ainda quero,
No sentido de querer ser feliz por uns minutos,
Alguns dos muitos minutos deslizantes do mundo.
Basta ser Meu? Ateu? Plebeu?
Ou basta Calar? Fugir? Chorar?
Autor: Thiago Herek
Findo
Quem eu sou?
Qual o preço da luz?
Eu posso pagar seus sacrifícios de sangue,
Rituais de entrega, minha vida é sua bagagem.
Meus olhos, seus descuidos, eles querem, eu quero.
Será que ainda posso pedir?
Ou já gastei minha cota de desejos impossíveis.
Me deixe fazer mais essa dívida,
Me espere, que chegarei findando,
Sou apenas o ultimo gosto.
Isso que resta, é eternamente seu.
Autor: Thiago Herek
Qual o preço da luz?
Eu posso pagar seus sacrifícios de sangue,
Rituais de entrega, minha vida é sua bagagem.
Meus olhos, seus descuidos, eles querem, eu quero.
Será que ainda posso pedir?
Ou já gastei minha cota de desejos impossíveis.
Me deixe fazer mais essa dívida,
Me espere, que chegarei findando,
Sou apenas o ultimo gosto.
Isso que resta, é eternamente seu.
Autor: Thiago Herek
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