O bruto, sensível monstro.
Que afasta, espanta, expele.
Causa nojo, tamanho o cheiro de amor.
Ávida sede, a de acalmar o peito,
Aceitar que o sonho é estreito,
E está seguro em mãos.
Pela mágoa, sabe que é hora,
De secar as lágrimas, conter o drama,
Fechar a porta para o vento frio.
Sem lutar o monstro que também é besta,
Chora ao saber que ainda,
Além de monstro é fera, sentida,
Perfurada de vida.
Vida que morre, qual lembrança apagada,
Valeu a pena, cada risada.
Autor : Thiago Herek
Nenhum comentário:
Postar um comentário