sábado, 11 de junho de 2011

Um Choro

Me sinto fluindo,
Como as notas soando,
Desse choro sonoro de tristeza infinita.
Na madeira do instrumento, sólido e franco,
Expressando o vácuo dos sentimentos mortos.
Sabes que manchas de escuridão a vida,
Quando com flechas envenenadas contaminas a fé.
Comida, vida e desejos, não são crenças.
Tampouco são diferenças, cada qual,
Em seu passo, em seu traço, preenchendo de idéias
os próprios caminhos.
O que importa como gostaria que tudo fosse,
Tudo não o é, e pronto.






Autor: Thiago Herek

Um comentário:

  1. "O que importa como gostaria que tudo fosse,
    Tudo não o é, e pronto."
    Que certeza dolorosa, não?

    Um choro mesmo...
    Muito triste, muito triste...

    ResponderExcluir