sábado, 12 de dezembro de 2009

Herege

Ah, essa liberdade,
Feita de letras que formam uma palavra.
Mal enchem um copo.
Hoje no mundo, separamos as prioridades,
Importante ser algo.
Ter objetivos a prazo.
E os tijolos de uma construção.
Que luta...
Que luta...
Quando digo que tenho um motivo,
Sei que tenho,
Não me roube.
É tudo o que tenho,
Sou uma vida a conquistar.
Quero fazer de ouro, o caminho que foi riscado em giz.
E quero esgotar vadio, meu mundo de escolhas e de possibilidades.
No final, seremos os mesmos.
Meia laranja, e o sol na janela.
Herege dos sentidos,
Blasfemando contra o inexistente.

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